quinta-feira, 7 de julho de 2016

Saiba quais os tipos de câncer mais comuns entre as mulheres



Ainda hoje o câncer é considerado uma doença que desperta medos e desesperos para as pessoas diagnosticadas, mesmo sendo uma doença muito comum nos dias atuais.
Dia 28/05 é o Dia Internacional pela Saúde da Mulher. Uma data para nos lembrar sempre que devemos estar em dias com nossa saúde e procurar um médico ao menor sinal de quebra de rotina do seu corpo. Por isso, nesta data fazemos um alerta às mulheres sobre o risco do câncer e sobre a necessidade da detecção precoce para evitar complicações.
Para você ter uma ideia, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença é a segunda causa de morte natural no país. Na sua frente estão apenas os problemas cardíacos.
Os cânceres de mama, ovário, pele, útero e colorretal são os que se manifestam com mais frequência nas mulheres. Por tanto, para esclarecer melhor cada um e alertar sobre seus riscos, separamos algumas informações sobre eles.

Câncer de mama

É mais comum após os 30 anos, sendo ainda mais frequente a partir dos 50 anos. A mamografia é o exame indicado para detecção da doença, principalmente a partir dos 40 anos. Um dos hábitos que os médicos estimulam é o autoexame dos seios. Você pode examinar seus seios rotineiramente, usando os dedos para vasculhar, delicadamente, as mamas. Se você notar um espessamento da pele das mamas, secreção saindo dos mamilos ou nódulos, procure seu médico imediatamente.
Saiba que aproximadamente 1 em cada 5 sobreviventes do câncer no mundo diagnosticados nos últimos cinco anos é uma mulher que teve câncer de mama.

Câncer colorretal

O segundo tipo de câncer que mais acomete mulheres no Brasil é o de cólon (uma parte do intestino grosso) e do reto. Os tumores crescem na região a partir de pólipos, um tipo de lesão que geralmente não evolui para o câncer e que é facilmente tratável. Fique atenta para dores no estômago e diarreias constantes, além de sangramentos nas fezes.

Câncer do colo do útero

Como é causado pela infecção persistente pelo vírus HPV, o governo brasileiro tem investido em vacinas contra o vírus para prevenir novos casos. A infecção persistente pelo HPV é responsável por quase todos os cânceres de colo do útero e por inúmeros outros cânceres: vulva, vagina, ânus, pênis e orofaringe.
Muitas mulheres são infectadas pelo HPV, mas não desenvolvem câncer. Em outros casos, entretanto, há alterações nas células do útero, que podem evoluir para a doença. Evite o câncer do colo do útero fazendo exames de Papanicolau, que pode detectar essas alterações e possibilitar o tratamento no início. As chances de cura são altas, sobretudo nos primeiros estágios da doença.

Câncer de pele não melanoma

Talvez por causa do sol intenso, o câncer de pele é o mais comum no Brasil. É mais comum em quem tem mais de 40 anos e em pessoas com a pele muito clara, que não se protegem adequadamente dos raios solares. Previna-se evitando os horários em que o sol está mais forte (das 10h às 16h), usando o protetor solar adequado ao seu tom de pele.

Câncer de ovário

Ele é considerado o câncer ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e também o mais fatal. Mulheres com histórico de outros casos de câncer na família, que tenham tomado estrogênio por mais de dez anos e que nunca tiveram filhos podem fazer parte do grupo de risco. Consulte o seu ginecologista para saber quais são as melhores medidas preventivas, já que o exame Papanicolau não detecta o câncer de ovário.
Segundo o Inca, no Brasil, a estimativa para 2016 é de 6.150 mulheres diagnosticadas com a doença, e ao menos 3.330 mortes. Os sintomas do câncer de ovário são discretos e tardios, ou seja, costumam aparecer apenas quando a doença já está em estágio avançado e espalhou-se por boa parte do aparelho reprodutor.

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