segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Metástase nos linfonodos

O que são metástases nos linfonodos (ou gânglios linfáticos)?

O câncer metastático se espalha a partir do local de origem para outra região do corpo.
O tumor causado por disseminação das células cancerosas para outras partes do corpo é chamado de metástase.

Propagação de câncer através do sistema linfático
Quando uma célula cancerosa se move através do sangue e do sistema linfático ou está diretamente em contato com outra região, se pode dividir e formar um novo tumor no corpo.
Muitas vezes a metástase interfere com as funções do órgão envolvido e causa sintomas e a mortalidade típica dos cânceres.
O sistema linfático desempenha um papel crucial na formação de metástases de alguns tipos de câncer.
O sistema linfático
O sistema linfático desempenha um papel importante no controle da circulação dos fluidos em todo o corpo.
Em particular o sistema linfático controla o fluxo da linfa, um líquido incolor que contém oxigênio, proteínas, açúcar (glicose) e linfócitos.
Existem algumas semelhanças e diferenças entre o sistema circulatório e o linfático.
Os pequenos vasos linfáticos se fundem naqueles maiores e esses grandes vasos chegam aos linfonodos.
Os linfonodos são pequenos órgãos em forma de feijão presentes em diferentes áreas do corpo.
Nos linfonodos ocorre a ativação e proliferação das células do sistema imunológico. Nesta vasta rede a linfa flui por todo o corpo, assim como o fornecimento de sangue.
Para diagnosticar a metástase é observado o movimento das células cancerosas no sistema linfático, especialmente os nódulos linfáticos.
Os vasos linfáticos são projetados para a entrada e saída de células do sistema imunológico e as células malignas podem passar facilmente.
Além disso o fluxo de linfa muito lento evita danos às células.
Os pesquisadores acreditavam que o tumor se espalha para o sistema linfático através da erosão das paredes dos vasos e que formasse as metástases após a drenagem passiva.
No entanto, as pesquisas mostram que para a propagação do tumor são necessárias interações específicas entre as células metastáticas e os vasos linfáticos.
A presença de metástases nos linfonodos próximos ao tumor primário indica que a doença se espalhou para órgãos distantes (indicador prognóstico significativo).

Diagnóstico de metástase para os linfonodos
Para avaliar a presença de metástases ao redor dos gânglios linfáticos, o médico irá realizar uma biópsia.
Neste procedimento são removidos cirurgicamente os gânglios linfáticos para verificar a presença de células cancerosas.
Os linfonodos podem ser positivos ou negativos para o câncer.
Dado que as vias de drenagem linfática de um tumor variam muito entre os pacientes também na mesma área, em 30% dos cânceres não é possível prever com precisão a migração para o linfonodo específico.
A melhoria nos exames instrumentais e no mapeamento do tumor é necessária para um adequado diagnóstico da metástase.
A análise dos gânglios linfáticos permite de escolher o tratamento mais adequado e para saber o prognóstico (expectativa de vida) do paciente.

Onde o câncer se espalha?
Os órgãos em que são formadas mais freqüentemente as metástases do tumor incluem ossos, fígado e pulmão.
Embora muitos tumores têm a capacidade de invadir diferentes partes do corpo, normalmente se espalham para uma região específica.
Órgãos em que normalmente se formam as metástases do tumor
Tumor primárioÓrgãos em que se formam as metástases
Bexiga (carcinoma da bexiga)Osso, fígado, pulmão
PulmãoGlândula supra-renal, osso, cérebro, fígado
RinsGlândula supra-renal, ossos, cérebro, fígado, pulmão
MamaOsso, cérebro, fígado, pulmão
Câncer ao cólon – retoFígado, pulmão, peritônio
PâncreasFígado, pulmão, peritônio
PróstataGlândula adrenal, osso, fígado, pulmão
OvárioFígado, pulmão, peritônio
MelanomaOssos, cérebro, fígado, pulmão, pele/músculo
Estômago (carcinoma gástrico)Fígado Pulmão, peritônio
ÚteroOssos, fígado. pulmão, peritônio, vagina
TireóideMetástases ósseas, pâncreas, doença hepática
FígadoPulmão, estômago, trato gastrointestinal e sistema linfático















O cérebro contém o tecido neural cerebral (parênquima) e as leptomenínges (as duas membranas internas – aracnóides e pia máter – das três meninges que envolvem o cérebro e a medula espinhal).
O espaço entre a aracnóide e a pia-máter contém o líquido cefalorraquidiano.
O pulmão inclui a parênquima (a estrutura do pulmão) e a pleura (a membrana que reveste os pulmões e a cavidade torácica).

Como se espalha o câncer?
Normalmente, a formação de metástases de tumor segue os seguintes passos:
  • Invasão local: as células tumorais invadem o tecido normal circundante.
  • Migração para os vasos: as células cancerosas invadem e passam através das paredes dos vasos sanguíneos e vasos linfáticos vizinhos.
  • Circulação: as células cancerosas se movem através do sistema linfático e a corrente sanguínea para outras partes do corpo.
  • Extravasamento: as células cancerosas param de se mover nos capilares à distância. Em seguida invadem as paredes capilares e migram para os tecidos circundantes (extravasamento).
  • Proliferação: as células cancerosas se multiplicam em uma area distante para formar pequenos tumores chamados micrometástases.
  • Angiogênese: as micrometástases estimulam o crescimento de novos vasos sanguíneos para o fornecimento de sangue.
Isto fornece oxigênio e nutrientes necessários para o crescimento do tumor.

Os tumores do sistema linfático ou do sangue já estão presentes nos vasos linfáticos, linfonodos ou os vasos sanguíneos e portanto não são necessárias todas essas etapas para a metástase.
Além disso no peito estão presentes dois pontos onde o sistema linfático entra na corrente sanguínea.
A capacidade de uma célula cancerosa de metastizar com sucesso pode depender de:
  1. Propriedade individual
  2. Propriedades das células saudavéis (incluindo as células do sistema imunológico), presentes na região de origem do tumor
  3. Propriedades das células do sistema linfático ou da circulação sanguínea e aquelas já presentes no local da metástase.

Sintomas das metástases nos linfonodos
As metástases aos linfonodos provocam inchaço e dor no ponto em que elas ocorrem.
As metástases podem ser parciais ou completas dependendo da extensão no órgão linfático.
inchaço dos gânglios linfáticos pode causar outros sintomas se eles estão muito inchados.
Por exemplo, os gânglios linfáticos no mediastino (toráx) também podem causar tosse falta de ar.
Os linfonodos superficiais podem ser vistos com uma ultrassonografia, mas para entender o que eles contêm serve uma biópsia, ou seja a remoção e análise laboratorial do linfonodo.
Alguns exemplos:
Melanoma
melanoma geralmente se origina na camada superior da pele, mas pode rapidamente penetrar em profundidade.
Então se espalha rapidamente através da corrente sanguínea ou do sistema linfático.
As áreas mais afetadas pelo melanoma metastático são a pele, pulmões, cérebro, fígado e ossos.
Câncer de mama metastático
Também chamado de carcinoma de mama no IV estágio, este é o tipo mais avançado de câncer de mama. A metástase é uma massa que se forma quando as células cancerosas se espalharam do local do tumor original (no caso da mama) para diversas áreas corporais.
Estas células podem viajar através do sistema linfático ou dos vasos sanguíneos e unem-se em outro órgão do corpo.
Normalmente as metástases regionais se espalham para os tecidos circundantes da mama. Em vez as metástases a distância podem atingir outros órgãos tais como o fígado, pulmões e ossos.
O câncer de mama que se espalhou para os linfonodos axilares tem resultados de sobrevivência muito piores do que o tumor primário.

Câncer pancreático
Frequentemente o adenocarcinoma do pâncreas invade os primeiros linfonodos abdominais e provoca uma metástase hepática.
Pode recorrer e o prognóstico é pessímo
Menos de 5% dos pacientes sobrevivem até 5 anos após o diagnóstico.
Câncer de ovário
De acordo com o estadiamento “FIGO”, o câncer de ovário em fase III é caracterizado das metástase aos linfonodos.
O carcinoma ovariano com metástases para linfonodos inguinais (virilha) é raro.
O câncer de ovário que forma metástases nos linfonodos inguinais com os ovários de tamanho normal é extremamente raro.



Câncer testicular
câncer no testículo é raro e hoje com um diagnóstico precoce é derrotado na maioria dos casos.
Este tipo de câncer é definido seminoma se afeta as células que produzem os espermatozóides, enquanto o “não-seminoma” não afeta as células germinativas.
As metástases desse tumor são formados antes nos gânglios linfáticos abdominais (retroperitonial), em seguida no fígado e nos pulmões.
Câncer de cólon
O câncer cólon retal no primeiro e segundo estágio não induz a formação de metástases, mas no terceiro estágio se formam metástases nos linfonodos regionais.
O quarto estágio é caracterizado pela formação de metástases distantes, especialmente doença hepática e pulmonar ovaiche.
Linfonodo sentinela
A biópsia do linfonodo sentinela é um método confiável de amostra dos gânglios linfáticos afetados pela metástase.
Originalmente desenvolvido pelo melanoma, esta biópsia foi adaptada para aplicação em outras neoplasias malignas tais como câncer de mama.
Os linfonodos sentinela histologicamente positivos são capazes de prever as metástases a distância e representam os indicadores de prognóstico desfavorável, mesmo quando eles ocorrerem fora do grupo de linfonodos regionais.

Remoção do linfonodo no pescoço
A remoção dos linfonodos cervicais laterais ou supraclavicular é útil para o tratamento do tumor.
Pode ser relizado em 3 maneiras diferentes, dependendo da pessoa.
Quando existe um tumor maligno na vizinhança, a linfa transporta as células cancerosas que permanecem presas e crescem dentro do linfonodo.
Os tumores no pescoço e no cérebro que afetam os gânglios linfáticos estão espalhados ao longo do sistema linfático. A melhor maneira de se livrar deste problema é a remoção dos gânglios linfáticos.
O que é a remoção do linfonodo no pescoço?
Também è chamado de dissecação do pescoço. É a remoção dos gânglios linfáticos e tecidos circundantes da área afetada pelo tumor.
A extensão da parte removida depende da área em causa e a finalidade da cirurgia.
A detecção do linfonodo afetado pela tomografia computadorizada, ressonância magnetica e a tomografia com emissão de positrões (PET).
A remoção do linfonodo pode determinar a presença de células cancerosas no sistema linfático.
Dissecação do pescoço
Este procedimento pode durar 2 ou 4 horas, dependendo do tipo de dissecação e é realizada sob anestesia geral. A incisão ao longo da prega da pele é vertical em caso de dissecção radical modificada no pescoço.
Se identifica e se remove o linfonodo afetado.
A nível muscular se remover apenas o músculo esternocleidomastóideo.
A incisão é fechada com suturas de nylon ou grampos para a pele.
A operação deixa poucas cicatrizes que se claream com o tempo.
Após 6-10 dias os grampos e fios de sutura são removidos.

O que são linfonodos?

Os linfonodos são estruturas ovóides, pequenas e encapsuladas, localizadas no caminho dos vasos linfáticos. Usualmente medem de poucos milímetros a 1,0cm.
Os linfonodos fazem parte do nosso sistema imune e atuam como filtros da linfa. Têm a capacidade de reter (algumas vezes destruir), ou pelo menos retardar, a difusão de bactérias, vírus, protozoários e cânceres pelo organismo.
Fazem parte do nosso sistema imunológico (linfóide), além dos linfonodos, o baço, timo, amígdalas e intestinos.

Há linfonodos em diversos locais do corpo:
nuca, pescoço, submandibular, na frente e atrás das orelhas, supraclaviculares, na frente dos cotovelos, nas axilas, nas virilhas e atrás dos joelhos, dentro de alguns órgãos, como mamas, pulmões, intestinos, e dentro do tórax e abdome.
Ao se avaliar um linfonodo, é importante saber:
  • localização;
  • tamanho;
  • consistência;
  • mobilidade;
  • presença de dor;
  • presença de drenagem de secreção;
  • tempo de evolução.
Há várias causas para o aumento de linfonodos (ínguas):
  • infecções;
  • hipersensibilidade;
  • cânceres;
  • doenças reumatológicas;
  • outras.
Na presença de aumento de linfonodos (ínguas), que persistam por mais de duas semanas, com crescimento progressivo, dor ou saída de secreção, é importante consultar um médico clínico geral. Algumas vezes será necessária a realização de uma biópsia para elucidar a doença que levou à linfonodomegalia.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Chá Beneficente da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Bilac.(31/07/2016)

Chá Beneficente da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Bilac. 
Obrigada a todos pela presença!
E muito obrigada a todos os voluntários. 
Sem vocês, nossos trabalhos jamais seriam concretizados!
A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana.


Chá Beneficente da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Bilac.(31/07/2016)

Chá Beneficente da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Bilac. 
Obrigada a todos pela presença!

E muito obrigada a todos os voluntários. 

Sem vocês, nossos trabalhos jamais seriam concretizados!

A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana.